Comic-Con 2012: Karen Gillan e Arthur Darvill Falam Sobre Doctor Who

Nessa temporada veremos os últimos dias dos Ponds, com Amy (Karen Gillan) e Rory (Arthur Darvill) retornando para uma última viagem com o Doutor (Matt Smith), e ver uma mudança dramática dos eventos quando o Doutor conhecer a nova companion, interpretada por Jenna-Louise Coleman.

Pergunta: Com tudo que seus personagens passaram, pra onde mais eles podem ir, emocionalmente, antes de deixarem a série?

KAREN GILLAN: Eles realmente foram para todos os extremos imagináveis. Mas, dessa vez, irão além.

ARTHUR DARVILL:  Não podemos contar muita coisa.

GILLAN:  Digamos que o relacionamento deles está em uma situação complicada.

DARVILL:  Sim, há algo que ainda não exploramos.

GILLAN: E eles estão chegando a um acordo, em como ter uma vida real com o Doutor, como isso funciona e como isso parece.

DARVILL:  Eles querem uma vida em casa para estabilizarem-se, mas há sempre essa atração por esse homem em uma cabine telefônica que mudou completamente a vida deles.

Pergunta: Haverá muitos reflexos da última temporada e sobre sua filha, ou deixarão isso para trás?

DARVILL:  A natureza do programa é de sempre ir adiante. Não há muito que relembrar ou olhar para trás, mas, obviamente, os afeta.

Pergunta: Qual foi seu momento preferido, na série?

GILLAN:  Na verdade, vocês ainda não o viram. É o último episódio. Esse é, de longe, o meu favorito.

DARVILL:  Antes desse, eu gostava de “The Big Bang.”

GILLAN:  Eu gosto de “The Girl Who Waited” porque foi divertido.

Pergunta: Estão satisfeitos com as suas saídas?

GILLAN:  Mais do que satisfeita. Depois de fazer isso por três anos, queria que fosse muito épico, e é mais que isso. É o episódio mais épico que filmamos. É em Nova York, então a produção ficou muito parecida com a de um filme. E os Weeping Angels estão nele, que são os melhores monstros. É muito bom! 

DARVILL:  Foi brilhante! Quando os roteiros chegavam, Steven sempre nos surpreendia com o que estava neles. Este não foi uma exceção. É incrível e brilhante! Acabamos de lê-los e todos estavam chorando, só de lê-los em casa. Ligamos um para o outro e foi tipo, “Você leu isso?!”

GILLAN:  Eu não o li por semanas. Foi como, “Não lerei isso para não se tornar realidade. Não lerei meu final!” E então, finalmente, li.

DARVILL:  Ela teve que ler, para filmá-lo.

GILLAN:  Mas deixei para o último minuto.

Pergunta: Nos últimos anos, quando companions saiam, ocasionalmente voltavam. Pode acontecer isso com vocês?

GILLAN:  Quando saí, queria que fosse o final. Quero que as pessoas revejam os momentos finais e realmente sintam-se tristes, mas não como, “Oh, eles voltarão, então está tudo certo!” Acho que provavelmente não, mas nunca diga nunca.

DARVILL:  Tudo pode acontecer nessa série.

Pergunta: Você conversou sobre isso com o Steven Moffat ?

GILLAN:  Sim! Queríamos um grande impacto.

Pergunta Arthur, qual sua morte favorita do Rory?

DARVILL: No episódio do Dream Lord, gostei dele se transformar em poeira, porque foi muito legal, me ver transformado em poeira. Gostei muito disso.

GILLAN:  Eu gostei da no navio pirata, quando foi casualmente jogado ao mar.

DARVILL:  Estava chateado por não fazer a cena, um dublê que foi jogado. Queria muito fazer aquilo. Mas, quando o vi sair da água, congelado, eu pensei, “Ainda bem que não fiz isso.”

Pergunta: O que acontece com os Weeping Angels no episódio final de vocês?

DARVILL:  Estão maiores e transformaram-se em algo mais assustador.

GILLAN:  Estão maiores e melhores.

DARVILL:  Como responder sem entregar a história? Estão realmente assustadores! Olhará para as estátuas de uma forma diferente.

GILLAN: Gárgulas são muito bizarras. Sempre foram, mas agora, com essa nova informação de que elas podem ser Weeping Angels, me assusta mais ainda.  Algumas vezes eram estátuas de verdade, outras, eram dançarinas, e simplesmente mudavam de um pro outro.

Pergunta: Arthur, porque você ainda não tem uma action figure?

DARVILL:  Estou furioso com isso! Fiz algumas ligações para conversar sobre isso. Há uma petição. Vi uns protótipos, mas há muito tempo. A cabeça era pequena, ok, eu tenho uma cabeça pequena. Mas não era pra estar na escala. Eu realmente não sei, mas deve sair logo. Eles só não puderam lançar um com uma cabeça pequena e um corpo gigante.

Pergunta: Foram surpreendidos pelo amor que os fãs têm pelos seus personagens?

DARVILL:  Sim, e a Comic-Con ajudou a ver isso. Haviam 100 mil pessoas que conheciam a história e estavam entusiasmados com ela. Sempre somos surpreendidos com as reações.

GILLAN:  Às vezes não acredito. Levarei isso como uma experiencia que acontece uma vez na vida que nunca terei outra vez.

DARVILL: Você ficou, “Isso não é a vida real!”

GILLAN:  Tinha um cara seguindo o carro uma noite!

DARVILL:  Comic-Con, pra mim, foi uma série de momentos estranhos com pessoas. Ficava, “Realmente não sei o que te dizer.” Eles pareciam felizes, mas eu estava um pouco trêmulo com isso.

GILLAN: Às vezes, fico nervosa.

Pergunta: Houve alguma discussão sobre porque você são os Ponds e não os Williams?

DARVILL:  Não, é o padrão.

GILLAN:  É como as coisas são, não mudará.

Pergunta: O que farão agora?

GILLAN: Arthur fará uma peça de teatro com o seu melhor amigo em Londres, e ele está muito feliz com isso, pois se conhecem a desde os oito anos. E depois, fará uma série chamada Broadchurch, escrita por Chris Chibnall, que já escreveu para Doctor Who, com Arthur Darvill, David Tennant e Olivia Coleman.

DARVILL:  Karen irá para Glasgow e fará um filme chamado Not Another Happy Ending, sobre um escritor.  Parece muito, muito interessante. Depois irá para o Alabama fazer um filme de terror, chamado Oculus.

GILLAN:  É um ótimo roteiro! Basicamente é um terror psicológico com dois irmãos enfrentando um espelho, que  minha personagem acredita ter poderes paranormais.

Fonte

 

Nos acompanhe e curta nosso conteúdo!