Mais da Wondercon…

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No painel de Doctor Who que aconteceu na Wondercon….Dois clipes foram apresentados:

O primeiro, é do episódio duplo de abertura da temporada, no qual o personagem de Mark Sheppard, Delaware, está bebendo num bar quando é recrutado para uma missão do governo. Delaware saiu do FBI, mas o Presidente Nixon o quer para uma missão secreta. “Você foi minha segunda opção pra essa missão”, fala o presidente. “Está bem, você foi minha segunda opção para presidente.”, responde Delaware. E enquanto isso, na TARDIS, River Song está contando ao Doutor e companhia sobre Delaware e a missão dele.

O segundo vem de “The Doctor’s Wife”, episódio escrito por Neil Gaiman. O Doutor, Amy e Rory estão num planeta que é ferro-velho de espaçonaves, se encontrando com um grupo de quatro/cinco pessoas, incluindo um Ood. Amy está assustada pelo Ood, mas o Doutor diz pra ela não se preocupar. O Ood tem um globo de fala quebrado, mas o Doutor o conserta, e nisso uma mistura de várias vozes estranhas é transmitido e para. O Doutor fica completamente apavorado, e começa a perguntar quem mais está lá. Apenas Casa, explica a mulher mais velha do grupo de nativos. Eles estão dentro da Casa, enquanto todo o planeta é a Sala. O Doutor pode conhecer a Casa se quiser. O Doutor ansioso por isso e Amy pergunta o que eram aquelas vozes. “Senhores do Tempo,” explica o Doutor. Em algum lugar perto dali, existem “montes e montes de Senhores do Tempo.”

Neil Gaiman falou sobre The Doctor’s Wife…:

Se chama “The Doctor’s Wife”… É o episódio 4. Era pra ser o episódio 11 da última temporada, mas recebi um triste email quando começaram a filmar a 5ª temporada, pouco antes de começarem as filmagens do meu episódio que dizia: “Nós não temos mais dinheiro, então vamos filmar “The Lodger” ao invés do seu, porque podemos filmá-lo num flat na esquina. E não podemos fazer seu episódio num flat na esquina.

Sobre a mudança da temporada/sequência do episódio ele disse:

Rory não existia nos primeiros rascunhos do roteiro, que se passava durante aquela época em que ele aparecia muito raramente, e de repente tive que colocá-lo na história e tive que fazer uma versão do roteiro que ficou mais divertida. Fiquei tão irritado por ter que fazer uma nova versão, até que descobri que poderia escrever ótimas falas para Rory, e para Rory e Amy juntos.  Um dos meus momentos favoritos no episódio é quando Amy fala pro Rory deixar o Doutor sozinho, e ele responde: ‘Bem, ele é um Senhor do Tempo, ele ficará bem.’ Ela olha pra ele com piedade e diz: ‘Rory, é só como eles são chamados, isso não significa que ele realmente sabe o que está fazendo.’

Em relação à Idris, ele apenas reafirmou que pode ser uma velha conhecida do Doutor com um novo rosto… Ele achou engraçado que “Nunca tentaram puxar minhas rédeas, mesmo eu tendo uma idéia maluca pra uma história.” Mas ele ainda assim enfrentou problemas de orçamento e restrições de tempo que não enfrentaria escrevendo comics ou contos. Ele queria que o episódio começasse como em Os Simpsons, como se Amy, o Doutor e Rory estivessem no meio de outra história, capturados…Para parecer que o episódio seguiria uma direção, mas acabaria seguindo para outro rumo. Conseguiram as roupas para a cena, fizeram a leitura dela, mas por restrições de tempo de filmagem e pelo tamanho do episódio, a cena foi cortada.

Gaiman também falou de Doctor Who na sua infância:

Quando eu vi meu primeiro episódio de Doctor Who, eu tinha três anos e meio. E ainda era William Hartnell. Ele não foi meu Doutor de verdade, eu tinha um pouco de medo dele. Tinha tanto medo dele quanto dos monstros. Mas Patrick Troughton, esse sim era meu Doutor.

Ele depois respondeu alguém se ele tinha posto seu amor à mitologia nesse episódio:

Antes de eu ter conhecido a mitologia egípcia, grega, nórdica ou asteca, eu sabia o que era um Dalek, o que significavam as iniciais da TARDIS. Eu costumava me preocupar com os Daleks vermelhos, porque tinha uma cópia de “Dalek World”, um desses anuários…e lá dizia que os Daleks não conseguiam ver a cor vermelha… e existiam Daleks vermelhos, e eu imaginava que os Daleks ficavam: “O que foi isso? Senti como se algo tivesse passado por mim agora.” Tinha essa grande quantidade de conhecimento quando comecei a escrever meu episódio.

Gaiman também falou sobre o Doutor atual, Matt Smith. Ele escreveu falas paraSmith e “ele deixou as falas mais profundas e algumas vezes, mais divertidas e definitivamente mais estranhas do que acreditava que podiam ser. E Matt Smith é o primeiro Doutor desde Tom Baker a trazer “a idéia de que a essência central e o corpo são duas coisas diferentes.”

Pelo que parece, há uma placa dentro da TARDIS que indica aonde e em que oficina de Gallifrey a nave foi construída, e que simplesmente nunca foi vista no programa. Só está lá…

Fonte: io9

 

 

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