Quem será a companheira do Doutor ?

Lá se vão quase três meses desde que Matt Smith foi escolhido para ser o novo Doutor, então a escolha da companheira deve estar bem próxima. Vamos ver algumas suspeitas?

Emma Rigby

Emma Rigby:

Uma escolha inusitada, mas é a favorita de muita gente. Rigby faz o papel de Hannah na nova versão de Hollyoaks* e é uma das melhores coisas do programa. Seu desempenho no arco de episódios  sobre a anorexia foi extraordinário e lhe valeu muitos prêmios. Desde então, Hannah amadureceu e se tornou mais ousada, confiante e destemida, todas as qualidades indispensáveis para um viajante da TARDIS. Ela também aparenta ser mais jovem que Matt Smith. A saída dela do programa Hollyoaks, já anunciada, encaixaria perfeitamente com o início da quinta temporada. Além do mais, não seria ótimo para perturbar aqueles que disseram que escalar Smith foi a transformação de Doctor Who em Hollyoaks?

*Hollyoaks é uma “novela” que mostra o cotidiano de adolescentes e jovens. Grosseiramente falando, é uma “Malhação” inglesa.

Michelle Ryan

Michelle Ryan:

Por muito tempo, ela foi dada como escolhida. Uma atriz relativamente conhecida e já familiar para a BBC, ela também tem experiência em ficção científica, já tendo sido protagonista do remake – já cancelado – de Bionic Woman nos Estados Unidos e de Merlin, no Reino Unido. Ela também já trabalhou com Steven Moffat, futuro produtor executivo de Who, em Jekyll – e foi fantástica. Ela seria a companheira perfeita. Mas é uma pena que, provavelmente, ela já esteja fora da disputa por já estar escalada como Lady Christina de Souza no especial Planet of the dead. Mas ei, alguém também disse isso sobre Donna e todos sabem que ela retornou, certo?

Lily Allen

Lily Allen:

Uma celebridade pop precoce se reinventando como uma viajante do tempo num dos programas favoritos de uma nação? Nunca ia dar certo! Porém, o tablóide The Sun chegou a receber informações suspeitas  de que os responsáveis pelo programa estavam desesperados para que ela aceitasse o papel. Se Lily tivesse alguma experiência na arte de atuar, e sua carreira pop não estivesse em alta, então poderíamos até pensar nisso. Mas não, só a cogitação já é ridícula, obviamente.

Carey Mulligan

Carey Mulligan:

Se os fãs realmente tivessem algum poder, ela já estaria escolhida há meses. Desde a sua aparição única, no papel de Sally Sparow durante o incrível episódio Blink, que os fãs começaram a implorar para que Moffat a trouxesse de volta quando assumisse a chefia do programa. Sally foi o tipo de garota adorável e inteligente que Steven é mestre em criar. Mas o fato da história dela ter tido um final sem pontas soltas, juntamente com a carreira promissora de Mulligan, faz com que seja muito difícil esse reencontro.

Zoe Tapper

Zoe Tapper:

Não se surpreenda se encontrar Tapper – que é aquele tipo de bonequinha, que pode quebrar sua cara – na lista das favoritas. Ela estava perfeita como Drª Anya no remake de Survivors (um programa lotado de gente de Doctor Who). Adicione a isso o fato dela ser familiar a programas de fantasia – seu papel como Mina Harker e a única coisa que presta no aposto-que-será-cancelado Demons.

Katee Sackhoff

Katee Sackhoff:

A BBC colocou Capitão Jack como um Americano na tentativa de fazer o programa mais simpático para outros países, mas só metade do trabalho foi feito, já que o spin-off Torchwood faz mais sucesso nos Estados Unidos do que o próprio Doctor Who. Uma companheira americana seria a jogada mais lógica para driblar essa situação, e a queridinha do gênero ficção científica por agora é Sackhoff, a conturbada heroína Starbuck em Battlestar Galactica. Mas é claro que Sackhoff deve fazer muitos testes agora que seu programa foi encerrado.

Freema Agyeman

Freema Agyeman:

Agyeman já disse que provavelmente voltaria para facilitar a transição entre os dois Doutores. É improvável que Martha Jones volte a ficar em tempo integral na TARDIS, mas ela é a única das companheiras de Tennant que pode facilmente, em termos de roteiro, manter presença no universo Who. Essa seria a terceira chance para Russell T Davies fazer justiça com a personagem, já que a fez sofrer com o amor platônico na terceira temporada e a mandou para infinitas missões solo na quarta temporada.

Traduzido/Adaptado do artigo original em:

http://www.guardian.co.uk/culture/tvandradioblog/2009/mar/02/doctor-who-torchwood-matt-smith

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