Steven Moffat: A cabeça por trás de DW nos últimos 3 anos

Matt Smith e Moffat.

O roteirista e produtor Steven Moffat se especializou em dar vida nova a coisas antigas, personagens familiares e histórias. Sua mágica primeiro funcionou em Doctor Who (na 5ª, 6ª e agora na 7ª temporada), com a série ganhando vários BAFTA e Hugo Awards.

Recentemente, sua criatividade voltou-se para um dos maiores detetives do mundo, Sherlock Holmes. Como o co-criador da aclamada série da BBC, Sherlock, Moffat é o responsável por deixar as criações de Sir Arthur Conan Doyle voltadas para os dias atuais.

Em uma entrevista para a npr, Moffat falou sobre Sherlock e um pouco sobre Doctor Who. No site também há o áudio da entrevista, caso alguém se interesse.

Como somos o Universo Who (apesar de amarmos Sherlock, pelo menos eu :D), colocarei aqui só a parte que ele fala sobre Doctor Who:

“Tudo o mais a respeito de um seriado, tirando o elenco – não importa se é grande ou admirável ou excelente –  só pode ser admirado. As pessoas não se relacionam com grandes roteiristas ou uma grandes produções ou um diretor de arte ou um diretor. Elas somente os admiram. As pessoas se apaixonam, curiosamente, por outras pessoas. A diferença entre um fracasso bem feito e um sucesso muito bem feito é em quem você escolherá para interpretar os personagens. Isso é sério. Uma nação se apaixonará por aquelas pessoas e vai querer vê-las semana após semana? E tomar essa decisão é complicado. Mas é fácil se você tem um ótimo diretor de elenco. … No caso do Matt Smith como O Doctor, eu estava convencido que queria um Doctor mais velho – nos seus 40 anos. Não desejava ter um Doctor jovem sob meu comando. E no primeiro dia – ele era o terceiro da fila. Seu teste foi tão perfeito, qualquer idiota o teria escalado. Foi muito fácil. E me lembro de perguntar, ‘Quantos anos ele tem?’ Ele tinha 26 anos e instantaneamente virou o Doctor perfeito porque ele tem aquela combinação de homem idoso e de um jovem. Ele parece um jovem reunido com um homem idoso de memória.”

INFÂNCIA

“Sou um geek. Sou um escritor. Passei toda minha infância obcecado por Doctor Who e Sherlock Holmes. Eu era sozinho, era um estranho – o quê você espera? Eu era o garoto que sofria bullying e sentava no fundo da sala chorando por causa da solidão. Eu não acho, generalizando a coisa, que as pessoas tornam-se escritores por serem os melhores, mais legais, e mais cativantes da turma. Serei honesto. Essa é nossa revanche das pessoas que são mais bonitas e mais populares que nós. Eu era um pouco assim, eu acho.”

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