Doctor Who – Temporada 1, Episódio 2: The End of The World
- Localização: Plataforma 1 (Estação espacial em órbita da Terra)
- Data: 5,000,000,000 DC (chamado 5.5/Maçã/26)
- Inimigo: Lady Cassandra O’ Brien, As Aranhas de Metal
- Sinopse: O Doutor leva Rose em sua primeira viagem no tempo, ao ano 5 bilhões, quando o Sol está prestes a se expandir e engolir a Terra. Tão longe de casa, ela logo começa se questionar se é correto acompanhar o Doutor. Mas entre todas as raças alienígenas reunidas para assistir o fim da Terra, há um assassino. Quem estará controlando as misteriosas e mortais aranhas de metal ?
Episódio x Série:
- Essa é segunda vez, de muitas que virão, no qual o Doutor arranca o braço de alguma coisa.
- O Doutor não se sai muito bem ao fazer o “upgrade” no celular de Rose. Quando ela liga para casa, o diálogo indica que Jackie recebeu a ligação antes dos acontecimentos do episódio Rose, pois parece que Rose ainda trabalha na loja de departamentos.
- Esse é a primeira vez, na nova versão, na qual o Doutor admite ser um Senhor do Tempo, o que aliviou os fãs mais antigos e que ficaram decepcionados quando, no filme de 1996, o Doutor diz ser metade Humano e metade Senhor do Tempo.
- As cenas do diálogo entre Raffalo e Rose foram adicionadas através de edição, mais tarde, pois este episódio, assim como muitos outros da primeira temporada, estava com pouca duração.
- Esse episódio é o primeiro que conta com a participação do Rosto de Boe , de Lady Cassandra e do Papel Psiquíco. Tudo isso irá aparecer em novas histórias, em outras temporadas.
- Esse também é o primeiro episódio no qual o Doutor chora, incluindo até mesmo a versão antiga, onde apesar de ficar visivelmente triste, o Doutor nunca derramou uma lágrima.
Curiosidades:
- De acordo com uma entrevista feita em março de 2006 com Russell T Davies, esse episódio deveria ter sido transmitido juntamente com Rose, mas o pedido foi entregue muito em cima da hora para a BBC. No entanto, na transmissão americana da série, pelo canal Sci-Fi, os dois episódios foram exibidos conjuntamente.
- Logo após a cena onde levam a TARDIS embora, há uma pequena cena na qual as aranhas de metal vêm através da tubulação e se “batem” na câmera. Isso é uma forma de homenagear a versão clássica, onde toda hora se batiam nas câmeras.
- Apesar de ser apenas o segundo episódio, as notícias de que Christopher Eccleston sairia da série já havia vazado alguns dias antes da exibição.
Referências:
- Rose: Vou falar com uma conterrânea, dar uma palavrinha com Michael Jackson.
- Steward: E a seguir, da Família Sete, os Seguidores do Meme Repetitivo.
- O Doutor: É “inafundável” ?
- Jabe: Digamos que sim. A metáfora náutica é apropriada.
- O Doutor: Eu estive a bordo de outra embarcação que também era “inafundável”. Fui parar num iceberg e só passei frio.
- Lady Cassandra: Como era mesmo aquela antiga música da Terra? Ah, ‘Burn, baby, burn!’
Cassandra está se referindo ao refrão do grande sucesso de 1976 “Disco Inferno”, do The Trammps
- Lady Cassandra: E esse aparelho era conhecido como iPod. [Entra um antigo Jukebox, estilo 1950]
O jukebox toca duas músicas, uma do final do século 20 e outra do século 21:
1. Soft Cell – Tainted Love
2. Britney Spears – Toxic
Nota: Ambas estão em Vinil.
- Quando a Rose fica presa numa das salas, e quase morre (naquela seqüencia de filtro solar subindo/descendo/subindo/descendo), depois que o Doutor consegue salvá-la, ele diz para ela “Não sair dai”, ao que ela retruca, “E ir para onde? Ipswich?”
“Ipswich, East Anglia, (leste da Inglaterra) Inglaterra, é uma cidade que se situa no estuário do rio Orwell. A sua população é de aproximadamente 120,000 habitantes. Algumas pessoas dizem que foi para esta cidade que cinco famílias fugitivas da Caça a Bruxas de Salém se esconderam. Essas familias escondiam um segredo, que deveria ser guardado com a própria vida.” (Wikipedia)
Ipswich também é o nome de um poema clássico britânico, que descreve essa cidade como fantástica, mais ou menos como a Passárgada da literatura brasileira.
Valeu Laura! 🙂
Resenha:
No início do episódio, o Doutor pergunta à Rose para aonde ela quer ir, passado ou futuro. Ela escolhe o futuro (tolinho, ele…), e eles vão para 5 bilhões de anos no futuro, para assistir à destruição… Da Terra!
Nesse futuro longínquo, o Sol está se expandindo, e numa estação espacial, diversos convidados da elite extraterrestre irão contemplar o fim do nosso planetinha azul. Entre eles, está aquela que se declara a última humana do universo: Lady Cassandra O’Brien ponto Delta 17, que na verdade é um rosto estampado num pedaço de pele esticado numa moldura. O cérebro está num jarro embaixo do suporte. Essa… Senhora precisa que sua pele seja irrigada constantemente, para não secar e morrer.
Acontecimentos estranhos começam a acontecer dentro da estação, com a morte de integrantes dessa elite esquisita e sistemas de proteção da estação espacial (a Plataforma Um) sendo desligados e expondo todos à radiação solar. Descobre-se finalmente quem tem interesse na morte de todos os integrantes dessa estação (mesmo no futuro, dinheiro está na jogada), mas o Doutor frustra as suas intenções.
Vale ressaltar alguns fatos: Jabe, uma árvore humanóide da Floresta de Cheem, reconhece o Doutor como o último Senhor do Tempo, o sobrevivente da última Guerra Temporal; o telefone de Rose (um Nokia bem simples) é hackeado pelo Doutor e sua mágica chave sônica para poder fazer ligações através do espaço e do tempo. E ela liga para a mãe dela, Jackie.
Esse também não é um grande episódio, embora seja mais divertido do que o primeiro: Temos seres realmente diferentes (e não humanóides quase-humanos, como em Jornada nas Estrelas), como a face de Boe; temos o Doutor não sendo misericordioso com a vilã da história (bem, dá para ter uma idéia de quem é, né?); e ainda o Doutor relatando os fatos que ocorreram durante o período do Oitavo Doutor, durante a Guerra Temporal (esse é o Nono), e saber de que ele é o último da sua espécie.
“As pessoas tendem a esquecer que nada é para sempre”.
A amizade entre Rose e o Doutor se aprofunda nesse episódio, e todos nós que conhecemos a série agora tornamo-nos mais simpáticos a esse alienígena, quando sabemos que ele é o último do seu povo.
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Já no próximo episódio… A coisa melhora.
Resenha feita pelo Ricardo, do Fala Série, Schias!
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