Entrevista com o roteirista Neil Gaiman sobre seu episódio em Doctor Who para a revista SFX:
“O legal do meu episódio é que você acaba percebendo o quanto do que está na TARDIS ainda está lá em algum lugar!” Ele se refere aqui ao fato de ter pedido a um amigo pra fazer uma lista de todas as partes da TARDIS que apareceram nos quase 50 anos de Doctor Who. A TARDIS tem um papel grande na história.
Nesse trecho do artigo, ele fala sobre como foi ter que trabalhar com o aperto do orçamento da televisão:
“Não acho que seja um aperto. É parte do que você faz. A natureza da coisa é que na página você tem tempo e dinheiro infinitos. Na realidade… Mas tem coisas que acontecem por questões orçamentárias que acabam deixando as coisas melhores. No meu episódio eu trago um monstro clássico. Não pretendia trazer um monstro clássico. Eu tentei criar um monstro completamente novo. Mas pouco antes de filmar o episódio, se tornou visível que pela enorme quantidade de dinheiro já gasta no episódio – eles estavam enxugando o orçamento de outros episódios e pegando o que sobrava – chegou a um ponto em que eles disseram, “Olha, não podemos fazer as próteses que você queria, seria exagero, poderíamos usar um monstro clássico?” E eu disse, “Bem, na verdade tem essa coisa que se encaixaria perfeitamente, e poderíamos fazer isso, e funcionaria…” Então nós pegamos um monstro do Russell e o trouxemos de volta, o que me deixou incrivelmente feliz, de um jeito estranho. É ótimo fazer essa ligação entre a era Tennant e a atual, e é ótimo trazê-los de volta e fazer algo tão diferente com eles, virar de cabeça pra baixo.”
Pros que já viram os trailers e todo as imagens divulgadas, já sabem que esses monstros clássicos citados são os Oods…
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