Ainda na Comic Con, o site Newsarama fez um amontoado das perguntas mais interessantes feitas durante o painel de Doctor Who. Nem todas as perguntas foram de fato feitas por eles…tsc tsc.
Newsarama: Primeiro, pergunta básica: O que nos aguarda na próxima metade da temporada?
Karen Gillan: Depois da grande revelação, a relação entre Amy e River realmente se desenvolve e muda a dinâmica de todos na TARDIS. E Alex Kingston fixa isso. E em “Let’s Kill Hitler”, tem um robô chamado Tessalecta que é realmente estiloso.
Matt Smith: River dizendo “Eu sou sua filha”. Aquilo foi Star Wars, cara! Alex Kingston manteve esse segredo de nós por tanto tempo! Então começamos Let’s Kill Hitler” e o título não desaponta vocês. Alex está brilhante. Karen atua como nunca no episódio 10. O episódio 11, The God Complex, é como se Kubrick estivesse fazendo Doctor Who. Craig de The Lodger volta no episódio 12. E Steven traz um finale brilhante no episódio 13.
Gillan: O episódio 11 é bem interessante. O monstro é o Minotauro. Realmente tínhamos um cara vestido de Minotauro nos caçando pelos corredores. Ele tem mais de 2 metros. Foi muito excitante!
Nrama: Com a revelação da identidade de River Song, você e Rory estão prontos para serem pais de uma mulher já adulta?
Gillan: Alguém estaria? Acho que Amy quer seu bebê de volta, obviamente, porque ela não quer ficar de fora da vida dela. Os instintos maternos vão aflorar e não é fácil controlar River porque ela é uma versão de Amy ainda mais rebelde, o que faz sentido já que Alex sabia a origem de River antes de nós.
Nrama: E o fato do Doutor já ter beijado River?
Gillan: [risos] Hum, sim. Esse é um assunto que aparecerá.
Nrama: Karen, você sabia que Amy havia sido substituida por um ganger durante a maioria da temporada?
Gillan: Não, eu não sabia. E isso foi proposital porque eles não queriam que houvesse qualquer tipo de dica e é a mente real da Amy que está agindo no corpo do Ganger. Steven Moffat é incrível porque nos dá os melhores roteiros e me faz sentir honrada. Você pensa que descobriu algo e então ele faz uma coisa completamente diferente. Eu não sei do que o cérebro dele é feito. Ele é hilário e ótimo com as pessoas.
Smith: Eu simplesmente amo como Steven brinca com o tempo e a estrutura de Doctor Who. Exploramos todas as áreas novas. É incrível. Ele é muito criativo.
Nrama: Com tudo que aconteceu à ela, o marido e o bebê, a TARDIS perdeu o encanto para Amy?
Gillan: Sim, na verdade, isso é muito interessante. Ela realmente idolatrava o Doutor durante a última temporada e muitas coisas aconteceram que poderiam mudar isso, mas ela tem uma fé imortal nele e isso é explorado com o Minotauro. E então algo acontece e isso muda completamente. Mas não posso contar!
Nrama: Com a nova estória de recuperar o bebê Melody, a morte do Doutor vai ser colocada pra mais tarde?
Gillan: A morte do Doutor ainda vai acontecer e será importante.
Smith: Vemos acontecer de novo. O Doutor morre.Temos que entender isso.
Nrama: Vocês tem um companheiro do Doutor favorito?
Gillan: Eu não sei nada sobre os companheiros da série clássica porque não estava no ar quando eu era menor. Eu nunca assisti. Da série nova, de 2005, eu acho que minha companheira favorita é a Rose Tyler. Eu amo a Rose e achei que Billie Piper fez um ótimo trabalho e eu realmente me identificava com ela como uma jovem.
Nrama: Estrelas da série clássica às vezes temiam ficarem marcadas com o papel. Mas a série atual parece evitar isso, com Doutores e companheiros aparecendo numa variedade de programas e fimes. Vocês ou algum dos envolvidos já tiveram medo de ficarem marcados pelo papel?
Gillan: Não, nunca tivemos. Espero fazer muitas coisas após Doctor Who. Estamos tendo meio que uma pausa agora, então eu estou numa peça no West End. Arthur Darvill está numa peça agora mesmo. E Doctor Who tem uma certa variedade, então você mostra muitas faces do que você pode fazer. É fácil de se filmar o programa se você não tem uma vida social.
Nrama: Qual a maior diferença entre o público dos EUA e do Reino Unido?
Gillan: O público nos EUA é tão expressivo! Eles aplausem e se entusiasmam e comemoram! acho que os britânicos são mais reservados. Eles aplaudem no fim do episódio, claro, e talvez um aplauso no começo, mas não durante o episódio. Me lembro de ver as exibições em NY e como fiquei chocada quando vi as pessoas no público reagindo à diferentes cenas e personagens!
Smith: Você pode sentir a excitação deles. Eles aplaudem quando o Doutor dizer algo legal ou fazem barulho quando Karen faz algo importante!
Nrama: Que tipo de coisa vocês assistem fora de Doctor Who? Já desejaram que houvesse um crossover?
Gillan: Eu adoraria um crossover entre Doctor Who e Star Trek! Fiquei tão feliz em conhecer Brett Spiner! E em relação ao que eu assisto, meu filme favorito é “O que terá acontecido a Baby Jane?” Sempre amei filmes com um lado sombrio, mesmo quando criana. “Alice no País das Maravilhas” e “A Pequena Loja dos Horrores”. E eu adorava filmes de teror: “Eu sei o que vocês fizeram no verão passado”, “Pânico”, “Pânico 2”.
Smith: Eu adoraria um crossover com True Blood. Eu fiquei muito, muito feliz em ver as pessoas de True Blood aqui!
Nrama: Você já sentiu alguma pressão por ser o mais novo no papel? Ou isso é uma vantagem e um desafio?
Smith: Sim, quando eu aparecia pela primeira vez, as pessoas diziam: bem, ele é novo demais. Mas na verdade, me diga quem não é novo demais pra fazer o papel de um velho Senhor do Tempo com mais de 900 anos. E eu acho que é interessante ter alguém novo no papel de alguém velho. A contradição nisso é tão interessante.
Nrama: Eu estou atualmente entre aqueles que vêem você como o mais velho entre os Doutores da série nova. Seu 11º Doutor parece mais velho que o 9º e o 10º.
Smith: Isso foi o que Steven me disse. Eu faço o papel como eu sinto e como eu o vejo escrito.
Nrama: Você também parece agir como se fosse um dos Doutores pré-Guerra Temporal. Me lembro quando vi “The Eleventh Hour” e pensei, uau, isso é um Doutor da série clássica, ele parece menos um possível namorado e mais como seu tio estranho e maluco.
Smith: [risos] Sim! É assim que eu quero que o Doutor seja. Seu velho tio maluco.
Nrama: O que você acha que é a essência do Doutor?
Smith: O Doutor tem que ser divertido, maluco, brilhante, ridículo. E em sua essência, o que ele tenta alcançar é humanidade. Acho que uma coisa que ele jamais poderá ser é humano. Ele acha estranho que eles se apaixonem e se casem e tenham jantar no Natal.
Nrama: Mas ele quer ser humano quando ele pensa neles como macacos primitivos?
Smith: Bem, sim e não. Ele com certeza admira a raça humana, mas ele é um rebelde, um alienígina e seu vício é viajar no tempo e correr para salvar o mundo. Todos têm sua própria opinião sobre o Doutor e isso é maravilhoso. Ele nunca é só uma coisa. Nunca.
Nrama: Veremos ele refletindo sobre suas ações agora que seus inimigos mostram como ele é visto como um monstro e um guerreiro por muitos?
Smith: A partir de agora, o Doutor tem uma jornada pela frente. Espero que haja progresso desde que eu comecei e tomara que vocês vejam um progresso no personagem até o aniversário de 40 anos. O papel está constantemente evoluíndo. Os vilões evoluem também. Se você olhar para cada vilão que volta, eles sempre voltam com algo a mais. E o Doutor tem que evoluir também.
Nrama: Matt, você quer levar o Doutor para alguma direção?
Smith: Deixo isso com Steven porque ele é melhor do que eu. Eu espero ansioso como os fãs para ver onde ele nos levará.
Nrama: Monstro favorito?
Smith: Weeping Angels, eu acho. “Blink,” cara. Que episódio. É talvez um dos meus favoritos.
Nrama: Episódio favorito que você fez?
Gillan: Meu episódio favorito seria o primeiro que nós fizemos, “The Eleventh Hour”. Acho que há algo encantador nesse episódio. Vemos Amy como uma garotinha pequena e o relacionamento é formado e fica preso à cabeça dela quando ele não volta.Matt está encantador no episódio.
Nrama: Doutor favorito sem contar o 11º?
Gillan: Eu gosto do Christopher Eccleston. Ele era realmente interessante!
Smith: Eu adoro Patrick Troughton [2º Doutor]. “Tomb of the Cybermen” é uma das minhas estórias favoritas. É tão assustador. E o que eu acho incrível no Troughton é que ele é estranho e peculiar mas nunca pede que você o ache estranho e peculiar. Ele era um grande ator. E eu acho que Cybermen estão assustadores como sempre nesse episódio.
Nrama: 2013 marca o 50º aniversário de Doctor Who. Já houveram reuniões de vários Doutores na série clássica, no 10º e no 20º aniversário, além de um crossover com vários Doutores nos 30 anos, e os Doutores 5 e 8 se encontraram no 40º aniversário numa estória de rádio. Sem mencionar outras vezes quando outros Doutores atravessaram faixas temporais, como quando David Tennant e Peter Davison se encontram em “Time Crash”. Com tudo isso em mente, parece natural que esperemos Doutores passados em 2013. Algo a comentar sobre isso? Algo foi falado que você possa nos contar?
Smith: Ainda não houve nenhuma conversa oficial sobre isso ainda. Isso ainda está a mais de um ano de distância. Mas eu adoraria que acontecesse. O quão incrível seria de ver Tom Baker?! Imagine vê-lo de novo usando o cachecol, cara! Seria fantástico! Tão legal! E Paul McGann é um grande ator, cara, e um ótimo Doutor. Eu queria que trouxessem Chris e Dave também! Quantos Doutores podem se unir numa estória?! Imagine se tivessem 5 ou 6 de nós em um episódio e pudéssemos olhar um pro outro e nos julgar.
Nrama: E você e o Doutor do McGann poderiam comparar as roupas que roubaram de hospitais!
Smith: [risos] Sim! Essa é a diversão nisso!
PS: Christopher Eccleston já afirmou que não mergulha num mesmo rio duas vezes (ou algo assim) e é bem díficil ele voltar…
PPS: Que fique claro, os três primeiros Doutores já morreram seria impossível eles reaparecerem, a não ser que colocassem gangers (fizeram isso no The Five Doctors, colocaram um ganger defeituoso do 1º Doutor)
Fonte: Newsarama
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