Doctor Who – Temporada 1, Episódio 1: Rose
- Localização: Londres, Inglaterra
- Data: 4, 5 e 6 de Março de 2005
- Inimigo: Os Autons, A Consciência Nestene
- Sinopse: Quando Rose Tyler conhece o misterioso Doutor, sua vida nunca mais será a mesma. Logo ela percebe que sua mãe, seu namorado e todo o planeta está em perigo. A única esperança de salvação está numa estranha cabine azul.
Episódio x Série:
- Quando o Doutor fala com a Consciência Nestene, ele menciona a Proclamação das Sombras, algo que será constantemente citada durante toda a série, e é um lugar que o Doutor e Donna visitam no episódio The Stolen Earth, da quarta temporada.
- A Guerra do Tempo é mencionada pela primeira vez neste episódio, embora não seja facilmente percebida, pois é no momento em que o Doutor explica a Rose que o estoque de comida da Nestene foi destruído em uma guerra. Depois, é explicado que o próprio Doutor lutou nesta guerra.
- Na primeira cena do Doutor ele pega a mão de Rose e manda ela correr. O produtor da versão clássica de Doctor Who, John Nathan Turner, não gostava que o Doutor e suas companheiras se tocassem, afirmando que isso poderia dar a idéia de que há um envolvimento sexual entre eles.
- Há uma semelhança entre esse episódio e um antigo, chamado Spearhead from Space, já que ambos apresentam um novo Doutor, ambos têm os Autons como vilões e nos dois o Doutor consegue uma nova companheira: Liz Shawn, na versão antiga e Rose Tyler, agora.
- Esse episódio marca a volta de Doctor Who, fora do ar desde o filme feito em 1996.
- A loja de departamento Henrik, onde Rose trabalha, é, na verdade, a loja de departamento Howells, localizada em Cardiff, País de Gales. A mesma loja é usada durante as cenas das lojas do especial The Christmas Invasion.
Curiosidades:
- Quando Rose vai usar o computador de Mickey, podemos ver que há um adesivo amarelo no monitor, escrito 46. Esse é o número do italiano Valentino Rossi na MotoGP, que é conhecido como “o Doutor”.
- A presença do Doutor no assassinato de JFK é curiosa, levando em conta que o primeiro episódio da série foi exibido no dia seguinte ao crime.
Referências:
- O Doutor:(mexendo com as cartas) Luck be a Lady!
- Esposa de Clive: Ela? Ela leu o Site sobre o doutor, ela é uma mulher?
- O Doutor: Não vai dar certo. Ele é gay e ela é alienígena.
- O Doutor: (folheando um livro) Final triste.
O Doutor está folheando o best-seller de Alice Sebold chamado Lovely Bones, que atualmente está sendo adaptado para os cinemas por Peter Jackson.
Resenha:
Doctor Who é a série mais antiga da televisão mundial ainda em atividade, segundo o Guiness Book. São 46 anos e mais de 750 episódios. Dez atores já viveram o personagem principal (o “Doutor”), e apenas duas certezas: Uma boa história e o ícone pop da cabine da polícia londrina, mais conhecido pelos fãs como o TARDIS, a nave do Doutor.
A série conta as aventuras de um misterioso viajante do tempo conhecido apenas como “O Doutor” (“the Doctor”) que viaja na sua nave e máquina do tempo (a cabine citada acima – o TARDIS). Juntamente com os seus companheiros de viagem, ele explora o espaço e o tempo, por vezes corrigindo os males e resolvendo problemas que encontra.
A série durou de 1963 a 1989 (26 anos). Em 1996 houve um telefilme, e em 2005, a série foi relançada pela BBC. Será sobre essa versão mais recente (e modernizada) que iremos falar. Ou seja falaremos de episódios feitos pelo 9o, 10o e o 11o Doutor (que começa em 2010).
.
O episódio começa mostrando o dia de Rose Tyler, uma jovem inglesa, moradora de Londres e que trabalha numa loja de departamentos (uma Leader da vida), a Henriks. Até aí, nada. Só que, numa noite, após fechar a loja, um grupo de manequins plásticos ganham vida e a ameaçam no porão da loja. Rose é salva por um homem que se apresenta apenas como “O Doutor”, que ajuda-a a fugir e destrói o transmissor que controla os manequins… E o prédio todo junto.No dia seguinte, ela começa a procurar informações por esse tal de “Doutor”, e descobre um site na Internet de teorias da conspiração falando desse homem estranho. Ao visitar o autor do site, o namorado de Rose, Mickey Smith é capturado e substituído por uma cópia de plástico (bem esquisitinha, por sinal). O Doutor aparece depois, enfrenta, destrói o Mickey falso e foge com Rose para a sua nave, o TARDIS, que é uma cópia de uma cabine da polícia londrina dos anos 60. Usando a cabeça do Mickey falso, ele consegue rastrear o sinal de origem e vai até lá destruí-lo, justamente debaixo da London Eye, a famosa (e grande) roda gigante de Londres.
O Doutor explica a Rose o que está acontecendo: Os manequins de plástico são Autons, seres de plástico controlados pela Consciência Nestene, e se não usar um frasco de líquido “anti-plástico”, lá se vai a vida na Terra. Numa luta contra a Consciência, ela ativa todos os manequins da Queens Arcade (rua comercial famosa de Londres), que atiram e matam muita gente (manequins com armas embutidas na mão, vejam só vocês).
Bem, no final das contas, a Consciência é morta pelo anti-plástico, Rose ajuda o Doutor, Mickey é solto e todo mundo fica feliz. O Doutor oferece a Rose a vaga de acompanhante dele por viagens pelo espaço, mas ela só decide aceitar quando sabe que o TARDIS é capaz de viajar através do espaço e do tempo.
.
Para um primeiro episódio, é até fraco. O papo do plástico que toma vida, o que leva Rose a ser uma companheira do Doutor (sem conotação sexual, por favor) não empolga muito não. Alguns elementos da série clássica (o painel do TARDIS, a chave sônica, a Proclamação das Sombras, etc) estão presentes. O Doutor tinha regenerado há pouco tempo (ainda está se acostumando às novas orelhas), e os Autons são vilões que já apareceram antes. Afinal das contas, com tantos episódios já publicados, tem vilão demais, até. Dá para reciclar a maioria deles e atrair um bom número de novos fãs (como eu).A início do delineamento dos personagens surge aí: Rose como uma jovem normal, sem nada de especial; a mãe como uma viúva louca para arrumar um namorado novo e dinheiro fácil (como um resultado de um processo de indenização); Mickey, o namorado simpático, mas sem graça; e o Doutor, com aquele jeito meio maluco de ser.
Não se prenda ao primeiro episódio para acompanhar a série. Existem vários melhores do que esse.
Resenha feita pelo Ricardo, do Fala Série, Schias!
Publicações feitas por colaboradores que em algum momento fizeram parte da história deste site desde 2009, mas que não mais fazem parte do projeto.