A Doutora não é como a maioria dos heróis. Ela nunca carrega uma arma (“Apenas idiotas carregam uma arma”), ao invés disso, confia em uma mente esperta, bravura e muita sorte para tirar ela e seus amigos de enrascadas. Mas quando a grandiosa mente da Doutora precisa de alguma ajuda para finalizar as coisas mais rapidamente, é aí que a chave de fenda sônica aparece.
Super sônica
A primeira vez que o Doutor usou essa incrível ferramenta foi literalmente desparafusando um parafuso – entretanto, logo depois se transformou em algo com grandes capacidades, graças à poderosa tecnologia que possui.
Quando uma poderosa alga marinha ficou furiosa, o Segundo Doutor usou a chave de fenda sônica para amplificar os gritos da sua amiga Victoria, e onda de laser cortou toda a ameaça. A primeira chave de fenda sônica não possuía uma forma muito tecnológica ou moderna igual os modelos mais novos, era basicamente uma haste de metal, mas o trabalho era feito com maestria!
Multi funcionamento
O Terceiro Doutor andava bem arrumado e criou uma chave de fenda sônica para combinar com isso. Era praticamente prata, com listras pretas e amarelas que subiam quando ativasse o dispositivo. Era maior do que antes, com um topo emissor removível, que providenciava diferentes funções.
De vez em quando o Doutor trocava a ponta por um espelho para hipnotizar seus inimigos. Outra forma de usar era a de reverter a polaridade do fluxo de nêutron, que era o plano do Doutor para lidar com todos os tipos de problemas.
O Quarto Doutor encontrou muitos novos usos para o seu dispositivo favorito – desde detonar minas terrestres e criar buracos em campos de força para que pudessem se quebrar com segurança e até disparar alarmes de incêndio. Na maioria das vezes, ele usou para abrir portas – ele definitivamente não era o tipo de Doutor que obedecia as regras de onde podia ir ou não.
Destruída!
O Quinto Doutor não teve muita sorte com o chave sônica – ele só conseguiu usá-la algumas vezes antes de ser destruída por um tipo de peixe meio reptiliano chamado Terileptil. O Doutor ficou arrasado com a perda de sua ferramenta confiável – “Eu sinto como se você tivesse matado um velho amigo”, disse ele.
O Doutor não substituiu a chave sônica por um longo tempo – ela só voltou a ser usada quando o Sétimo Doutor usou um modelo similar para selar um caixão que continha os restos mortais do Mestre.
O Doutor da Guerra também usou uma versão modificada desta chave sônica durante a Guerra do Tempo, mas trocou a cabeça do emissor por uma iluminação mais simples.
Conexão com a TARDIS
Quando o Nono Doutor apareceu, ele tinha uma nova chave sônica. Este tinha uma parte de coral e estava mais intimamente ligada à TARDIS do que antes – poderia até mesmo ser copiada caso fosse preciso.
Esta versão tinha uma grande desvantagem – não funcionava em madeira! Os cadeados selados também estavam além de suas capacidades. No entanto, ela tinha recursos de varredura, diagnósticos e capacidade médicas muito mais extensos e poderia atuar como um controle remoto para algumas funções da TARDIS.
O melhor de tudo, porém, foi a sua capacidade de ganhar dinheiro grátis dos caixas eletrônicos! Este modelo serviu o Décimo Doutor também, mas quando foi severamente danificada após sua regeneração, a hora de uma grande mudança havia chegado!
Telepatia
A TARDIS deu ao Décimo Primeiro Doutor uma nova chave sônica com um novo visual. Era maior do que antes, tinha mais funções e tinha uma ponta extensível com uma luz verde.
Pela primeira vez, o usuário poderia controlar a chave sônica por telepatia apenas pensando em uma função, em vez de ter que inserir a configuração necessária manualmente. Mas ainda não funcionava na madeira! A TARDIS se manteve ocupada criando cópias da chave sônica, já que o Décimo Primeiro Doutor a perdia ou a destruía de formas cada vez mais inventivas – uma vez foi até comida por um tubarão!
Óculos de sol sônico!
O Décimo Segundo Doutor teve a versão final do modelo do 11º, mas decidiu que não usaria por um bom tempo uma chave de fenda sônica!
Por um tempo, parecia que ele não usaria mais nada sônico – mas entrou na tendência tecnológica, criando um par de óculos de sol sônicos com funções semelhantes. Eventualmente, a TARDIS apresentou ao Doutor outro modelo renovado – uma versão azul metálica com muitos extras.
Aço de Sheffield
Depois de pousar em Sheffield sem TARDIS, um corpo que ainda estava se regenerando e dois mistérios alienígenas para resolver, a Doutora percebeu que estava sem algo – sua chave de fenda sônica. Como não havia TARDIS por perto para criar uma substituta, ela teve que resolver o problema com suas próprias mãos.
Com apenas um armazém cheio de sucatas, um bulbo alienígena abandonado cheio de tecnologia, um monte de colheres velhas e um maçarico à sua disposição, a Doutora começou a trabalhar. Ela martelou, soldou, colou, cinzelou, soldou, derramou e, finalmente, colocou tudo no lugar, criando uma chave de fenda sônica como nenhuma outra. Uma estrutura de aço curva protege o coração dourado e cristalino, e há até uma pequena tela para ver as leituras. Pode parecer mais esquisita e mais imprevisível do que as do passado, e tende a travar quando faz alguma coisa mais complicada, mas a Doutora está orgulhosa de sua criação.
E ela rapidamente colocou-a para funcionar, usando-a para neutralizar as bombas de DNA foram implantadas nela e em seus novos amigos, escanear as bobinas de coleta alienígenas e ativar um dispositivo de teleporte resgatado da cápsula abandonada do Stenza. Okay, isso acabou colocando a Doutora, Yaz, Ryan e Graham no meio do espaço, mas não há dúvida de que a chave sônica irá ajudá-los a consertar tudo de novo.
“Scanner, diagnósticos, abridor de lata!” Tudo o que um aventureiro precisa para sua incrível jornada!
Fonte: doctorwho.tv
Uma guria viciada em seriados, esportes e música. Nasci em 23/11/1991, coincidência? Moro no interior de São Paulo, mas vivo sonhando com as terras dos pampas gaúcho.