Uma breve história da TARDIS

A lenda diz que O Monumento Fantasma (The Ghost Monument) é o destino final daqueles que batalham para sobreviver a corrida das Doze Galáxias. A lenda não sabe da missa a metade.

O Monumento fantasma é, na verdade, a TARDIS desaparecida da Doutora (no episódio 11×02 – The Ghost Monument) – uma nave magnífica, maior por dentro, que pode viajar para qualquer lugar do tempo e espaço. Ela ganhou este nome quando a Doutora era um velho vivendo uma vida entediante no seu planeta natal, que depois saiu para viver as aventuras mais incríveis de todos os tempos. E o resto é história! Bom, parte é história, e a outra parte se tornará história algum dia, parte ainda não aconteceu e, uma pequena parte, pode não acontecer. Viajar na TARDIS pode ser muito confuso.

Mas o que não é confuso, esperamos, é este breve artigo sobre a TARDIS da Doutora ao longo da história!

Misturando-se

Toda TARDIS é equipada com um circuito camaleão – uma tecnologia que permite uma capsula cinza se camuflar com o cenário, para não transparecer como uma capsula cinza. Entretanto, o sistema de disfarce não é perfeito – quando o primeiro Doutor aterrissou em Londres nos anos 1960, a TARDIS tomou a forma de uma cabine policial e ficou presa nessa forma, raramente mudando.

Essas cabines eram comuns na época em que não existiam telefones celulares ou rádios de comunicação. O telefone acoplado na porta permitia tanto pessoas comuns quanto policiais entrarem em contato com a estação policial mais próxima, e a parte de dentro provia um refúgio aos oficiais.

“Você redecorou! Eu gostei, de verdade!”

Não é apenas a parte exterior que muda – A TARDIS também gosta de mudar a parte de dentro para se adaptar à personalidade dx Doutorx que estará controlando.

Quando ela encontrou o Doutor pela primeira vez, o interior da TARDIS era todo branco. Tinha console de controle hexagonal, originalmente projetado para ser dirigida por seis pessoas. No centro havia o rotor temporal, que movia para cima e para baixo quando a nave estava em ação. Tudo era branco e reluzente e os controles eram um misto de puxadores, alavancas e discadores. Conforme o/a Doutor/a foi envelhecendo, ficou um tanto quanto nostálgica e, de vez em quando, menciona as “coisas redondas” que decoravam as paredes da primeira TARDIS.

Exilado!

A TARDIS não mudou muito até que o povo do Doutor o mandou para viver na Terra, em uma tentativa de deixá-lo longe de confusão – removendo uma parte vital da TARDIS, para que ele não conseguisse usá-la.

Na época, ele tentou de tudo para consertá-la – até mesmo arrastar o console central para o seu laboratório. Claro que ele acabou entrando em várias confusões como sempre, então os Senhores do Tempo restauraram a TARDIS e enviaram o Doutor de volta para o universo.

Segunda opção

Quando o quarto Doutor ficou cansado da antiga sala de controle, ele se lembrou que tinha outra escondida e começou a usar a segunda no lugar. Era um design elegante, com paredes de madeira e um console simplificado. Mas, mais cedo do que era esperado, ele ficou cansado dessa sala e voltou a usar a primeira.

Reconstrução

Depois de centenas de anos de trabalho fiel, o quinto Doutor decidiu que era hora de reconstruir seu modelo Tipo 40. Ele passou um bom tempo andando pelos anos 1980, e isso refletiu nas telas de computador e teclados que eram usados na época.

Designs grandiosos

O sétimo Doutor em algum ponto, deve ter ficado cansado de todo aquele branco entediante, porque ele causou a maior reforma vista até então – enchendo o espaço com painéis de madeira trabalhados. Era mais grandioso do que nunca, mas os controles pareciam mais datados. E também diminuiu as luzes – porque ele era esse tipo de cara.

Quase-casa

A TARDIS do Doutor da Guerra era uma ponte entre os designs clínicos, minimalistas, até, que os Doutores anteriores preferiam e o design mais natural que a Doutora atualmente gosta.

Viva!

A TARDIS que foi a casa para o nono e décimo Doutores foi a primeira que trouxe a ideia de algo orgânico – tudo levava a crer que ela teria crescido de um coral. Foi, também, a primeira em que as portas da cabine policial conseguiam ser vistas pelo lado de dentro.

 

Hipster chique

A primeira TARDIS que pertenceu ao décimo primeiro Doutor tinha uma vibe de loja que vende tudo, com um console feito de partes de máquinas de escrever, gramofones e outras coisas. Foram apresentados diferentes níveis pela primeira vez, e tinha controles telepáticos que funcionavam colocando a mão em um monte de geleia.

Bibliotecas são legais

Assim foi como nós vimos a TARDIS antes de ser explodida durante a regeneração da Doutora. O espaço cinza-metálico ainda apresentava um console hexagonal, mas todo o resto era diferente, e a sala de controle era mais funcional.

O décimo primeiro Doutor foi o primeiro a ocupar esta versão, mas foi o décimo segundo que a fez de casa, adicionando várias prateleiras de livros, uma estação de trabalho e lousas de giz – para cálculos e anotações.

A nova

A mais nova TARDIS se parece um pouco com a nova chave de fenda sônica, cheia de cristais colmeicos nos pilares que brilham com uma certa energia dourada. Formas redondas e brilhantes junto com anéis metálicos decoram as impossivelmente altas paredes, como se fossem uma caverna techno: que é antiga e moderna ao mesmo tempo. No centro está o costumeiro grupo de controles hexagonal e dispositivos arranjados ao redor de uma bela coluna dourada. Tem também uma pequena e rodopiante TARDIS, para mostrar como a nave está por fora.

Embora tudo seja novo, a Doutora sabe, de imediato, como manusear a TARDIS, achando até a dispensa de biscoitos.


O que mais tem lá?

Historicamente, a sala de controle apenas é uma pequena fração da TARDIS – com corredores que levam a lugares muito mais interessantes. A TARDIS já teve de tudo – quartos, um guarda roupas gigante, estações de trabalho – até mesmo uma piscina! Quem sabe o que a Doutora, Graham, Yaz e Ryan descobrirão!

Fonte: doctorwho.tv 

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